Oração
Papa lembra da guera e dos pobres na véspera de Natal
Urbi et Orbi: não nos esqueçamos de quem bate à nossa porta
(Foto: Vatican) - Papa fala da guerra na Ucrânia e diz que o munto está carente
"Hoje como há dois mil anos Jesus, a luz verdadeira, vem a um mundo achacado de indiferença que não O acolhe; antes, rejeita-O como acontece a muitos estrangeiros, ou ignora-O como fazemos nós muitas vezes com os pobres. Hoje não nos esqueçamos dos numerosos deslocados e refugiados que batem à nossa porta: disse o Papa na tradicional Mensagem de Natal e Bênção Urbi et Orbi."
Na 10º celebração de Natal do seu pontífice, na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco, resou a missa para sete mil pessoas desde o início da pandemia.
Cerca de quatro mil de pessoas ficaram do lado de fora, na Praça de São Pedro. O papa precisou ficar sentado, por causa do joelho. "Na realidade, é com tristeza que devemos constatar como, enquanto nos é dado o Príncipe da paz, ventos de guerra continuam a soprar, gelados, sobre a humanidade. Se queremos que seja Natal, o Natal de Jesus e da paz, voltemos o olhar para Belém e fixemo-lo no rosto do Menino que nasceu para nós! E, naquele rostinho inocente, reconheçamos o das crianças que, em todas as partes do mundo, anseiam pela paz" disse o papa.
Sobre a guerra guerra na Ucrânia, Francisco ressaltou que os irmãos ucranianos passam uma Ntal na escuridão, no frio e longe de suas casas. "O Senhor nos torne disponíveis e prontos para gestos concretos de solidariedade a fim de ajudar todos os que sofrem, e ilumine as mentes de quantos têm o poder de fazer calar as armas e pôr termo imediato a esta guerra insensata!".
Continente Americano
E, no continente americano, frisou o pontífice, “inspire as autoridades políticas e todas as pessoas de boa vontade a trabalharem para pacificar as tensões políticas e sociais que afetam vários países; penso de modo particular na população haitiana, que está a sofrer há tanto tempo”.
O Santo Padre lembrou que a guerra na Ucrânia agravou ainda mais a situação, deixando populações inteiras em risco de carestia, especialmente no Afeganistão e nos países do Chifre de África. “Toda a guerra – bem o sabemos – provoca fome e serve-se do próprio alimento como arma, ao impedir a sua distribuição às populações já atribuladas. Neste dia, aprendendo com o Príncipe da paz, empenhemo-nos todos – a começar pelos que têm responsabilidades políticas – para que o alimento seja só instrumento de paz”, exortou ainda Francisco, que concuiu em seguida:
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